quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Empresário e Profissional de Sistemas, como se fazer entender ?

Há anos atrás, ouvíamos menções sobre os profissionais de informática como pessoas absolutamente incompreensíveis, de linguagem e técnicas difíceis de serem absorvidas. Na dúvida entre a compreensão e a admissão de ignorância, o melhor era chamar a todos de gênios. Passados os anos, com a microinformática mais difundida, nossos filhos sendo alfabetizados com auxílio de softwares, nossos pais pagando contas e armazenando receitas culinárias no computador, a comunicação entre profisionais técnicos e usuários tornou-se bem mais simples, certo? Em absoluto. Os empresários continuam declarando a informática como mal necessário e os técnicos lamentando não se fazerem compreender. Se analizarmos os aspectos principais dessa distância, encontraremos diversas possíveis causas, como: . falta de definição dos empresários ao contratar serviços de informática tem-se a certeza da necessidade, mas não explicitamente qual é ela. . distância do assunto uma vez contratado o profissinal, vem a acomodação, deixando que a maior arte das decisões fique a seu cargo, afinal ele é o expert. . excelente nível técnico do profissional, mas pouca habilidade para traduzir a linguagem técnica para a coloquial, compreensível pelos usuários . falta de cultura técnica a generalização de que Sistemas Integrados, ERP, Sistemas operacionais e pacotes são a mesma coisa, cabendo ao profissional técnico o trabalho e a didática . velocidade das mudanças o lançamento de novas tecnologias, equipamentos e linguagens em uma velocidade grande demais para o acompanhamento dos usuários finais que tendem a resumir o sucesso da implementação em ´está ou não está funcionando´ Poderíamos descrever diversos outros itens-causa como: aquisição frustrada de pacotes, contratação de empresas não idôneas, escolha errada da linguagem ou banco de dados. Mas se objetivarmos uma solução, na maior parte das vezes encontraremos uma situação comum nas empresas: a falta de um consultor técnico de informática, que tenha assinado um Plano Diretor; a falta de um profissional que una a disponibilidade tecnológica, com os recursos disponíveis da empresa e defina tecnicamente os Sistemas a serem implementados. O profissional de Tecnologia de Informação, hoje, tem esse desafio. Não importa o porte da empresa, é preciso sempre antes ter o norte definido antes da aquisiçãode qualquer sistema ou serviço. Na administração, sem os processos de venda, metodologias, códigos, centros de custos e outros itens definidos, não se pode selecionar o fornecedor ou sistema, a menos que o fornecedor se proponha a auxiliar a empresa nesse processo. O erro mais grave é a seleção de Sistemas unicamente por questões como preço, ou porque funciona na empresa ao lado ou ainda no concorrente. Cada empresa tem uma identidade. E é única. E os sistemas selecionados têm que se propor a respeitar seus diferenciais frente á concorência. No próximo artigo discutiremos como avaliar e selecionar Sistemas.

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