segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cachaça nacional com sotaque britânico.


O grupo britânico Diageo, proprietário de uma das mais tradicionais marcas de whisky do mundo, o Johnnie Walker, anunciou hoje (28) que ofertou US$ 469 milhões (o equivalente a R$ 938 milhões) pela unidade de bebidas destiladas do grupo Ypióca, que envasa diversos tipos de cachaça no Brasil.

No mesmo comunicado o Diageo confirmou o aceite da oferta pelo grupo Ypióca, avaliando que a transação deverá ser concluída em 30 dias.

O atual presidente da Ypióca, Everardo Telles, bisneto de Dario Telles, que destilou o primeiro litro de cachaça em 1846, vai permanecer no conselho consultivo da empresa durante um período de transição.

O Ypióca vendeu 6,6 milhões de litros de cachaça e apresentou receita líquida de R$ 177 milhões em 2011. Achou muito? Isso é somente 8% do consumo da “mardita” no Brasil.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Morre o inventor do controle remoto.


O senhor da foto acima é Eugene Polley, falecido ontem (22) aos 96 anos, em Illinois, nos EUA.
Polley inventou, em 1955, uma ferramenta simples, mas que revolucionou a forma como vemos televisão até hoje: o controle remoto.

O revolucionário invento chamou-se, à época, "Flash-Matic", e foi desenvolvido nos laboratórios da Zenith, uma das mais afamadas fabricantes de TV de então.

O “Times” assim descreve o "Flash-Matic" ao anunciar a morte de Polley: “O primitivo controle remoto, que progressivamente foi substituído por dispositivos que utilizavam ondas infravermelhas, fixou as bases do sedentarismo em frente à televisão, das disputas familiares, das mudanças de canal durante os intervalos e das brigas pela audiência.”.

Doravante, quando você mudar de canal, deseje um “Deus o tenha” a Polley.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Water Discus Hotel.


A Deep Ocean Technology aprovou o projeto básico do Water Discus Hotel, mais um investimento do emirado de Dubai, que se notabiliza pelos arrojados projetos arquitetônicos erigidos nos últimos anos.

O Water Discus Hotel, cujas obras deverão iniciar em 2013, terá 21 andares debaixo d’água, atracados em três suportes alicerçados no fundo mar. Os 21 andares, se preciso, podem emergir como se fossem um elevador gigante.

O atual projeto substitui uma empreitada anterior que não chegou a sair do papel: o Hydropolis, concebido em 2006. Segundo a Deep Ocean Technology agora vai.

Imagem da web.


H2O


A imagem acima foi elaborado pelo Serviço de Vigilância Geológica dos EUA. A pequena bolha azul representa toda a água que há na Terra na exata proporção do tamanho do planeta.

Os oceanos, mares, calotas polares, icebergs, neve, lagos, rios, águas subterrâneas, água atmosférica (nuvens de chuva, granizo, umidade, vapor) e até mesmo a água presente na composição de todos os seres vivos: tudo junto forma essa bolha de 1.386.000.000 quilômetros cúbicos.

Entenda, portanto, que a Terra não é formada por ¾ de água e sim ¾ da Terra estão cobertos por água, o que é absolutamente diferente: a Terra não é o “planeta água”. Na verdade, embora a água seja responsável por toda a vida na Terra, há pouco dela por aqui.

E não se esqueça: apenas 2,4% dessa bolinha azul é formada de água doce, ou seja, 97,6% da água que há no planeta não serve para os humanos (é salgada).
Ainda: apenas 0,02% desta bolinha azul está na superfície (rios e lagos). O resto (99,98%) está congelado nas calotas polares e a alguns quilômetros abaixo do nível do mar, o que torna difícil, e extremamente cara, a exploração.

Alguma ideia, em se considerando a inconsequente marcha da humanidade, do qual será o bem mais precioso da Terra daqui a alguns anos?
Volte a dar uma olhada na imagem e não fique preocupado se for capaz.

Os encantos dela.

A musa sertaneja, Paula Fernandes, lança o seu novo CD, “Meus Encantos”, no dia 29.05. A fotografia que propaga o lançamento mostra as curvas da moça, como acima se constata:

O facebook é onda da vez. Até quando?

O noticiário tecnológico da semana passada foi tomado pela estreia do facebook na Bolsa.
Destarte opiniões em contrário e mesmo as ações tendo caído de preço na abertura dessa segunda-feira (21), opino que a IPO foi um sucesso: ficaram mais ricos em no mínimo US$ 1 bilhão a diretora de operações Sheryl Sandberg e no máximo, em US$ 19,3 bilhões, o próprio Mark Zuckerberg.

O roqueiro do U2, Bono, que em 2009 desembolsou US$ 90 milhões (o chamaram de lunático por isso) para comprar 2,3% do facebook, viu o seu investimento inicial se transformar em US$ 2,5 bilhões.

O facebook, que vale US$ 100 bilhões 9 anos depois de ser criado como diversão em um quarto de Harvard, é um exemplo de como a internet pode, rapidamente, “erguer e destruir coisas belas”.
Todo cuidado é pouco nesse mercado tão volátil quanto os bytes nos quais se erige, por isso não é possível afirmar por quanto tempo o facebook persistirá crescendo.

Quem apostaria, há 5 anos, que a Google estaria com o bafo do facebook nos calcanhares? Quem imaginaria que a Netscape (a mãe de todos os browsers) o Yahoo, a Nokia, a Sony, o BlackBerry, donos absolutos dos seus respectivos latifúndios até ontem, estariam suando hoje para não sucumbirem aos desafios do turbilhão de uma novidade por dia.
Mesmo o iPhone, que sequer amadureceu a plataforma, já vê a sua hegemonia ameaçada pelo sistema aberto da Google.

O usuário não é dócil à fidelização e quer experimentar tudo que há de novo: a humanidade está na adolescência tecnológica e quer beber até cair.
O ser humano quer portar tecnologia. Isso se chama customização (e escalabilidade, para ser geek). Cada um quer algo que se adapte a sua personalidade e não se acanhe as suas perspectivas, daí porque o sucesso do android: ele se abre a quem quiser se aventurar por ele.
O facebook ainda não surfa a mobilidade. O seu desafio é investir algo dos seus bilhões na onda, pois antes que as suas unidades acionárias consigam valorização à altura dos investimentos, os desktops, notebooks e tablets estarão obsoletos e algum outro zuckerberg poderá ter desenvolvido uma rede social que se acesse a partir das lentes dos óculos.

Veja abaixo alguns números do facebook: