A cidade de Dubai, que se tornou um destino turístico de peso em função dos investimentos imobiliários de ponta, está prestes a se tornar um pesadelo para milhares de investidores.
É que a Dubai World e a Nakheel, as maiores construtoras do Emirado, com uma dívida de US$ 60 bilhões, pediu alongamento dos pagamentos vencidos: isto pode significar bancarrota.
Além da crise econômica mundial, teve peso na pré concordata as dívidas relacionadas a “um modelo econômico exibicionista, centrado no capital estrangeiro e em projetos gigantescos de construção”.
Os emires não atentaram para a história: projetos gigantescos de construção, além de consumir custos exagerados, desviam investimentos em prazo de razoável retorno.
As pirâmides do Egito, por exemplo, quebraram os faraós que as patrocinaram como mausoléus, e só foram dar lucro 5 mil anos depois: hoje, quando turistas do mundo inteiro derramam dólares para admirá-las.
Com as limitações turísticas peculiares à geopolítica religiosa da região, Dubai passará iguais 5 mil anos para recuperar os investimentos feitos nas suas devidas pirâmides.
É que a Dubai World e a Nakheel, as maiores construtoras do Emirado, com uma dívida de US$ 60 bilhões, pediu alongamento dos pagamentos vencidos: isto pode significar bancarrota.
Além da crise econômica mundial, teve peso na pré concordata as dívidas relacionadas a “um modelo econômico exibicionista, centrado no capital estrangeiro e em projetos gigantescos de construção”.
Os emires não atentaram para a história: projetos gigantescos de construção, além de consumir custos exagerados, desviam investimentos em prazo de razoável retorno.
As pirâmides do Egito, por exemplo, quebraram os faraós que as patrocinaram como mausoléus, e só foram dar lucro 5 mil anos depois: hoje, quando turistas do mundo inteiro derramam dólares para admirá-las.
Com as limitações turísticas peculiares à geopolítica religiosa da região, Dubai passará iguais 5 mil anos para recuperar os investimentos feitos nas suas devidas pirâmides.
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