domingo, 31 de julho de 2011

Matou 90 pessoas.

O pacato Reino da Noruega, 12° país em qualidade de vida no mundo, teve o seu dia de cão na sexta-feira, 22, quando uma bomba explodiu na capital, Oslo, 24º cidade com melhor qualidade de vida no planeta.

Após a explosão, que atingiu o complexo de prédios governamentais, o autor do atentado, Anders Behring Breivik, 32 anos, um norueguês de extrema direita, rumou para a ilha de Utoeyao, dentro dos limites da capital, e abriu fogo contra jovens que se confraternizavam no local, matando pelo menos 80 deles. O trágico saldo das duas operações já totaliza 93 mortos.

Segundo a imprensa norueguesa é o momento mais trágico do país depois dos episódios da Segunda Guerra Mundial. Ambos, coincidentemente, causados pela mais expressiva tradução do extremismo de direita, o nazismo.

Anders Breivik está preso. Com ele foi encontrado um texto de 1.500 páginas, no qual revela estar preparando o atentado desde 2009. As suas razões são as mesmas de qualquer outro extremista tomado pela doença do fundamentalismo: a convocação “para uma guerra civil e cristã a fim de defender a Europa contra a ameaça de dominação muçulmana”, em mais uma espécie de cruzada contemporânea.

O método também é o mesmo: o terrorismo “como um meio de despertar as massas.".

Logo depois da explosão, a imprensa, e a própria polícia norueguesa trabalharam com a hipótese de o ataque terrorista ter partido de fora, pois há ameaças da Al-Qaeda ao país, por conta do suporte às ações dos EUA no Afeganistão.

Fora do radar da segurança nacional, o “pacato” e típico agricultor de hortaliças do leste norueguês, pôde trabalhar o seu plano sem ser incomodado.

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