Os algoritmos são motores matemáticos para elaborar equações que podem manejar os mais sofisticados mecanismos numéricos.
O Google, que você usa sempre para fazer buscas, usa algoritmos como motores para trazer a sua tela o que você determinou como base de pesquisa.
Mas eis que o Google avançou nos seus algoritmos, e desenvolveu um motor matemático que pode prever atitudes humanas com pouca margem de erro.
Na verdade, a empresa chegou a tal algoritmo com o intuito específico de ser informada pelo programa que o contém, sobre quais funcionários estão mais propensos a pedir demissão.
O mais assustador é que, segundo os pesquisadores, a coisa está funcionando.
Veja aonde chegamos: você trabalha em uma empresa e esta possui um software que ausculta as suas atitudes e as usa como variáveis que irão alimentar um banco de dados, que será usado para fornecer ao departamento de Recursos Humanos o grau de probabilidade de você vir a pedir demissão.
Quando esta probabilidade atingir uma determinada marca, a empresa vai se adiantar e demiti-lo, ou induzi-lo, subliminarmente, a mudar de ideia, de acordo com o seu valor funcional, que, por sua vez, também é determinado pelo algoritmo.
Isto me lembra aquele filme intitulado “Minority Report”, onde, em um futuro não tão distante, o Estado monitorava o futuro, prevendo os crime que seriam cometidos, e a polícia agia, preventivamente, para evita-los.
É um futuro tão mais assustador à medida que se constata que ele já está no presente.
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