sábado, 23 de abril de 2011

A atual velocidade da luz pode ser rompida.

A Universidade de Princeton, EUA, demonstrou que feixes de luz podem ser acelerados mais de 300 vezes acima de sua velocidade normal, cerca de 300 mil quilômetros por segundo.

O Dr. Lijun Wang, pesquisador chefe do experimento, emitiu um raio de luz na direção de uma câmara cheia de gás Césio tratado. Antes que a luz entrasse toda na câmara, ela já havia cruzado todo o seu destino e viajou por cerca de 20 metros dentro do laboratório.

Isto quer dizer que o mesmo feixe de luz passou a existir em dois lugares ao mesmo tempo: um feixe caminhando para câmara, enquanto uma parte dele, acelerada, já havia percorrido toda a câmara e saído dela.

Na prática, isto quer dizer que é possível à luz, devidamente acelerada, viajar à frente do tempo, ou seja, poderemos enviar mensagens ao futuro.

Outra consequência da descoberta, caso ela se torne exequível, é a relativização da física cartesiana da causalidade, que diz que a causa sempre tem de vir antes do efeito.

A Teoria da Relatividade de Einstein também terá de ser revista, pois toda ela está baseada na velocidade da luz a 300 mil km/s.

Caso seja possível aplicar a constatação de Princeton às viagens espaciais, estariam com um pé na realidade as famosas viagens intergalácticas da famosa série de ficção científica, Jornada nas Estrelas, onde a nave Enterprise pode viajar a até quatro vezes a velocidade da luz.

Para tais deslocamentos, todavia, deveria ser resolvida a questão do espaço tempo e as suas repercussões no ser humano: o passageiro desta suposta tecnologia poderia correr o risco de chegar ao seu destino antes de ter nascido, o que seria um paradoxo temporal.

A criação de computadores com velocidades de transmissão de informações superiores à velocidade da luz, também poderá ocorrer e então seriam possíveis cálculos que resolvessem a questão do espaço tempo.
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Fonte : oul

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