Os jornais norte-americanos dão destaque à agenda do presidente Barack Obama, que desembarcará no Brasil no dia 18 deste março, reportando que o país não pode mais ser visto como “apenas mais um país da América Latina”.
É a primeira vez que um presidente dos EUA receberá, no almoço oferecido pela presidente Dilma Rousseff, dez grandes empresários brasileiros.
Já confirmados os comandantes em chefe dos grupos Camargo Corrêa e Odebrecht, da Coteminas, maior empresa têxtil do país, da Cutrale, gigante na produção de suco de laranja, da Embraer, da Gerdau, da Vale, da Stefanini, que atua na área de tecnologia da informação, da Aracruz, produtora de papel e celulose, e da Votorantim.
Os diplomatas brasileiros esperam que Obama anuncie na viagem, o fim da obrigatoriedade de visto para brasileiros que viajam aos EUA. A chancelaria já vem trabalhando nisto há algum tempo, e reforça a demanda fundamentada em dois importantes pontos.
O primeiro é que a legislação norte-americana prevê que quando a rejeição de vistos para cidadãos de um país recua a menos de 5%, este se habilita a entrar no “Visa Waiver Program”, que dispensa a necessidade de visto.
O segundo ponto é que o último relatório da “US Travel Association”, revelou que “em 2009, 890 mil brasileiros gastaram R$ 4,4 bilhões nos EUA, dando ao Brasil a 7ª posição no ranking dos maiores visitantes.”.
Calcula a “US Travel Association” que se for dispensada a exigência do visto para os brasileiros, o número de 2009, que já saltou para 1,2 milhão de visitantes em 2010, pode gerar, em 2011, uma receita de R$ 10,3 bilhões para os americanos.
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