sábado, 7 de abril de 2012

É Sábado de Aleluia: que se malhem os judas.


Como previu Jesus, um dos que estavam na “Última Ceia”, O traiu.
O traidor foi Judas Iscariotes que combinou com os algozes de Cristo, que não O conheciam pessoalmente, o sinal para identificá-Lo: um beijo na face.
O preço da traição: 30 siclos (moedas de prata usada pelos hebreus à época da crucificação).

> Depois da traição, Judas tirou a própria vida
Os evangelistas Mateus e Marcos, Lucas e João, diferem na explicação da traição: os dois primeiros debitam-na à avareza de Judas; os dois últimos afirmam que ele teria fraquejado à influência direta de Satanás.

O desditado Iscariotes, contudo, arrependeu-se amargamente da perfídia e o peso do remorso lhe esmagou o coração: atirou os siclos ao Templo de Jerusalém e cometeu suicídio por enforcamento.

> O beijo da morte e a malhação do judas 
A trama rendeu dois costumes até hoje praticados: o beijo da morte da “Cosa Nostra” (o capo da comandita mafiosa, quando sela a morte de alguém do grupo, o faz com um beijo na face do condenado) e a malhação do Judas, cometida no Sábado de Aleluia, quando as pessoas escolhem uma personagem non grata (hoje em dia, geralmente, políticos) e o penduram por uma corda, simulando enforcamento.

O costume de arrancar o “Judas” da corda e flagelá-lo origina-se no livro dos Atos, que conta que quando Judas se enforcou a corda arrebentou e o seu corpo rolou rochedo abaixo estraçalhando-se na queda.

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