sábado, 8 de maio de 2010

Não quer ter trabalho.

A Vale procura investimentos em países nos quais ela não precisa "ter trabalho" com legislações restritivas a sua saga exploratória.

Vendeu, por US$ 5 bilhões, as suas posições de alumínio à norueguesa Norsk Hydro, que está acostumada a lidar com legislações ambientais civilizadas, e o mesmo valor vai investir nas minas de ferro de Simandou, na Guiné.

"A implementação de Simandou poderá ser mais rápida", diz o diretor executivo de ferrosos da Vale, José Carlos Martins.

Entenda-se por mais rápida o fato de a Guiné não ter legislação sofisticada sobre a exploração mineral e não estar nem ai para o meio ambiente: lá o negocio é extrair, pesar e pagar, o que vai garantir a meta da Vale de produzir 450 milhões de toneladas de ferro em 2014.

Parece que a Vale, que reclama estar a dois anos às voltas com os órgãos afins para ampliar o complexo Carajás, e por isto, "desgostosa", resolveu fazer-se ao mar, esquece que foi Carajás que lhe deu, e ainda dá, musculatura para atravessar o Atlântico.
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